segunda-feira, 12 de setembro de 2011

[TED pt_BR] Ken Robinson: Escolas matam a criatividade? (parte 2/2)

[TED pt_BR] Ken Robinson: Escolas matam a criatividade? (parte 1/2)

Tarefa: Análise de interfaces

Nome: Hudson Silva Santos
Título da tarefa: Análise de interfaces
  • Tema central da atividade educacional:
Design de interfaces

  • Objetivos de aprendizagem:
Espera-se que o aluno, ao final desta aula, seja capaz de:
1 - Definir interfaces;
2 - Reconhecer caminhos que o sirvam como base para a aquisição da autonomia na criação de interfaces;
3 - Reconhecer a importância da criatividade para o design didático.

  • Segmento de ensino e série envolvida:
Pós-graduação (Especialização Lato senso)

  • Ferramentas web 2.0 que serão utilizadas:
Google docs – Para discutir: “O que um designer deve levar em consideração na hora de planejar uma interface?” e “O que a escola pode fazer para incentivar a criatividade?” e postagem da atividade individual de análise de uma interface.
Mídias – Com endereços dos vídeos do youtube sobre criatividade.
Textos – Contextualizados ao tema.

  • Metodologia de aplicação:
Utilização de ferramentas da web 2.0 (Google docs, mídias e textos) para realização e divulgação das tarefas propostas:
- Discussão no Google docs dos temas: O que um designer deve levar em consideração na hora de planejar uma interface?” e “O que a escola pode fazer para incentivar a criatividade?”
- Criação de texto, com base no material de apoio e nas discussões do Google docs, a respeito de uma interface qualquer, comentando algumas das técnicas de organização; ou a ausência delas nesta interface. Justificando tais observações com citações baseadas no nosso material de apoio e nas discussões do nosso Google docs.

  • Forma de avaliação:
1 – O aluno será avaliado primeiramente, pela contribuição dada ao Google docs e pela atividade individual postada no mesmo.

  • Cronograma:
A atividade será desenvolvida durante duas semanas.
1ª Semana: o aluno deverá assistir aos vídeos e ler os textos disponíveis no material de apoio, para discutir os questionamentos do Google docs;
2ª Semana: Criação e envio da tarefa proposta, com base no material de apoio e na discussão do Google docs.
  
  • Material de apoio:
COSTA, Rosa Maria E. M. da & MARINS Vânia. Interfaces. Disponível em: http://www.lanteuff.org/moodle/course/view.php?id=333
Texto: É possível se tornar uma pessoa mais criativa? Disponível em: http://www.proinova.com.br/admin/biblioteca_upload/EpossivelSeTornarUmaPessoaMaisCriativa.pdf
Ken Robinson: Escolas matam a criatividade? (parte 1 e 2) Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=yFi1mKnvs2w


Descrição da tarefa:
1ª parte:
O desenho de conteúdos e atividades para e-learning é uma tarefa que envolve criatividade e um tempo considerável de planejamento. Diferente de uma aula presencial, em que a correção pode ser feita durante seu desenvolvimento, a EaD deve estabelecer critérios de previsão, adequação e clareza para que o conteúdo possa ser transmitido e assimilado de maneira ótima, criando assim, um poderoso canal de comunicação.” (COSTA & MARINS, p.1).
Considerando isso e com base no material de apoio, você deve discutir no nosso Google docs: “O que um designer deve levar em consideração na hora de planejar uma interface?” e “O que a escola pode fazer para incentivar a criatividade?”
Esta atividade será encerrada no final da primeira semana. Sua participação vale __ pontos.

Você deve contribuir de forma significativa e não há limite mínimo nem máximo de participações. Evite textos muito longos, algo em torno de 120 palavras (use o contador de palavras do seu editor de texto).
Sempre inclua a referência do que foi citado.

2ª parte:
Em nosso texto base, Interfaces, Rosa Maria E.M. da Costa e Vânia Marins nos dizem que “o ator mais importante, em se tratando de interfaces, é o usuário. Interfaces devem ser criadas para seus usuários finais”. E que “uma boa interface deve atender a seus usuários em seus objetivos de uso, suas necessidades e suas limitações (COSTA & MARINS, p.2).

As autoras ainda acrescentam que para isso, ou seja, para que uma interface seja usável, os designers podem explorar algumas técnicas de organização que podem torná-las mais fáceis à leitura e a busca de informações (COSTA & MARINS, p.5).

Sendo assim, como tarefa para esta semana, o aluno deverá:

  • Identificar na interface de uma plataforma qualquer algumas dessas técnicas de organização; ou a ausência delas, e redigir um texto apontando tais observações, justificando seus comentários com citações baseadas no nosso material de apoio e nas discussões do nosso Google docs.

Este documento deve ser entregue na 2ª semana do nosso curso, também através do nosso Google docs.
Esta tarefa vale __ pontos.
      

domingo, 11 de setembro de 2011

Educação a Distância


Tele-educação, Educação a Distância ou Ensino a Distância (EaD) é a modalidade de ensino que permite que o aprendiz não esteja fisicamente presente em um ambiente formal de ensino-aprendizagem, assim como também permite que o aluno estude autonomamente e em horários distintos. Diz respeito também à separação cronológica ou espacial entre professor e aprendiz.
A interligação (conexão) didática entre professor e aluno ocorre por meio de tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet e em especial as hipermídias, mas também podem ser utilizados outros recursos de comunicação, tais como carta, rádio, televisão, vídeo, CD-ROM, telefone, fax, celular, iPod, notebook etc.
A EaD (o termo educação é preferido por ser mais abrangente) enfatiza o papel do aluno, que gerencia seu próprio aprendizado, deste modo desenvolvendo sua autonomia.
A EaD, em sua forma empírica, é conhecida desde o século XIX. Entretanto, somente nas últimas décadas passou a fazer parte das atenções pedagógicas. Ela surgiu da necessidade do preparo profissional e cultural de milhões de pessoas que, por vários motivos, não podiam frequentar um estabelecimento de ensino presencial, e evoluiu com as tecnologias disponíveis em cada momento histórico, as quais influenciam o ambiente educativo e a sociedade.
A EaD também é considerado um recurso que contempla as necessidades de desenvolvimento da autonomia do aluno. O desenvolvimento da autonomia é considerado, por teóricos tais como Jean Piaget e Constance Kamii, peça chave do processo de aprendizagem, no qual o aluno é o foco e o professor possui papel secundário, pois apenas orienta o aluno que por sua vez escolhe o ritmo e a maneira como quer estudar e aprender, de acordo com suas necessidades pessoais.

 

Na Antiguidade

Inicialmente na Grécia antiga e depois em Roma havia redes de comunicação que permitiam o desenvolvimento significativo da correspondência e, por consequência, a troca de informações.
Hoje temos a educação presencial, semi-presencial (parte presencial/parte virtual ou a distância) e educação a distância (ou virtual). A presencial é a dos cursos regulares, em qualquer nível, onde professores e alunos se encontram sempre num local físico, chamado sala de aula. É o ensino convencional. A semi-presencial acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, através de tecnologias. A educação a distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação.

 

Os séculos XVII e XVIII

Com a Revolução Científica iniciada no século XVII, as cartas comunicando informações científicas inauguraram uma nova era na arte de ensinar. Segundo Lobo Neto (1995), um primeiro marco da educação a distância foi o anúncio publicado na Gazeta de Boston, no dia 20 de março de 1728, pelo professor de taquigrafia Cauleb Phillips: "Toda pessoa da região, desejosa de aprender esta arte, pode receber em sua casa várias lições semanalmente e ser perfeitamente instruída, como as pessoas que vivem em Boston".[7]

 

O século XIX

Em 1833, um anúncio publicado na Suécia já se referia ao ensino por correspondência, e na Inglaterra, em 1840, Isaac Pitman sintetizou os princípios da taquigrafia em cartões postais que trocava com seus alunos. No entanto, o desenvolvimento de uma ação institucionalizada de educação a distância teve início a partir da metade do século XIX.
Em 1856, em Berlim, Charles Toussaint e Gustav Langenscheidt fundaram a primeira escola por correspondência destinada ao ensino de línguas. Posteriormente, em 1873, em Boston, Anna Eliot Ticknor criou a Society to Encourage Study at Home. Em 1891, Thomas J. Foster iniciou em Scarnton (Pensilvânia) o International Correspondence Institute, com um curso sobre medidas de segurança no trabalho de mineração.
Em 1891, a administração da Universidade de Wisconsin aceitou a proposta de seus professores para organizar cursos por correspondência nos serviços de extensão universitária. Um ano depois, o reitor da Universidade de Chicago, William R. Harper, que já havia experimentado a utilização da correspondência na formação de docentes para as escolas dominicais, criou uma Divisão de Ensino por Correspondência no Departamento de Extensão daquela Universidade.
Por volta de 1895, em Oxford, Joseph W. Knipe, após experiência bem-sucedida preparando por correspondência duas turmas de estudantes, a primeira com seis e a segunda com trinta alunos, para o Certificated Teacher’s Examination, iniciou os cursos de Wolsey Hall utilizando o mesmo método de ensino. Já em 1898, em Malmö, na Suécia, Hans Hermod, diretor de uma escola que ministrava cursos de línguas e cursos comerciais, ofereceu o primeiro curso por correspondência, dando início ao famoso Instituto Hermod.

 

História Moderna

No final da Primeira Guerra Mundial, surgiram novas iniciativas de ensino a distância em virtude de um considerável aumento da demanda social por educação, confirmando, de certo modo, as palavras de William Harper, escritas em 1886 "Chegará o dia em que o volume da instrução recebida por correspondência será maior do que o transmitido nas aulas de nossas academias e escolas; em que o número dos estudantes por correspondência ultrapassará o dos presenciais."
O aperfeiçoamento dos serviços de correio, a agilização dos meios de transporte e, sobretudo, o desenvolvimento tecnológico aplicado ao campo da comunicação e da informação influíram decisivamente nos destinos da educação a distância. Em 1922, a antiga União Soviética organizou um sistema de ensino por correspondência que em dois anos passou a atender 350 mil usuários. A França criou em 1939 um serviço de ensino por via postal para a clientela de estudantes deslocados pelo êxodo.
A partir daí, começou a utilização de um novo meio de comunicação, o rádio, que penetrou também no ensino formal. O rádio alcançou muito sucesso em experiências nacionais e internacionais, tendo sido bastante explorado na América Latina nos programas de educação a distância do Brasil, Colômbia, México, Venezuela, entre outros.
Após as décadas de 1960 e 1970, a educação a distância, embora mantendo os materiais escritos como base, passou a incorporar articulada e integradamente o áudio e o videocassete, as transmissões de rádio e televisão, o videotexto, o computador e, mais recentemente, a tecnologia de multimeios, que combina textos, sons, imagens, assim como mecanismos de geração de caminhos alternativos de aprendizagem (hipertextos, diferentes linguagens) e instrumentos para fixação de aprendizagem com feedback imediato (programas tutoriais informatizados) etc..
Atualmente, o ensino não presencial mobiliza os meios pedagógicos de quase todo o mundo, tanto em nações industrializadas quanto em países em desenvolvimento. Novos e mais complexos cursos são desenvolvidos, tanto no âmbito dos sistemas de ensino formal quanto nas áreas de treinamento profissional.
A educação a distância foi utilizada inicialmente como recurso para superação de deficiências educacionais, para a qualificação profissional e aperfeiçoamento ou atualização de conhecimentos. Hoje, cada vez mais foi também usada em programas que complementam outras formas tradicionais, face a face, de interação, e é vista por muitos como uma modalidade de ensino alternativo que pode complementar parte do sistema regular de ensino presencial. Por exemplo, a Universidade Aberta oferece comercialmente somente cursos a distância, sejam cursos regulares ou profissionalizantes. A Virtual University oferece cursos gratuitos.

 

Gerações

O desenvolvimento da EaD pode ser descrito basicamente em três gerações, conforme os avanços e recursos tecnológicos e de comunicação de cada época.
  • Primeira geração: Ensino por correspondência, caracterizada pelo material impresso iniciado no século XIX. Nesta modalidade, por exemplo, o pioneiro no Brasil é o Instituto Monitor, que, em 1939, ofereceu o primeiro curso por correspondência, de Radiotécnico. Em seguida, temos o Instituto Universal Brasileiro atuando há mais de 60 anos nesta modalidade educativa, no país…
  • Segunda geração: Teleducação/Telecursos, com o recurso aos programas radiofônicos e televisivos, aulas expositivas, fitas de vídeo e material impresso. A comunicação síncrona predominou neste período. Nesta fase, por exemplo, destacaram-se a Telescola, em Portugal, e o Projeto Minerva, no Brasil;
  • Terceira geração: Ambientes interativos, com a eliminação do tempo fixo para o acesso à educação, a comunicação é assíncrona em tempos diferentes e as informações são armazenadas e acessadas em tempos diferentes sem perder a interatividade. As inovações da World Wide Web possibilitaram avanços na educação a distância nesta geração do século XXI. Hoje os meios disponíveis são: teleconferência, chat, fóruns de discussão, correio eletrônico, blogues, espaços wiki, plataformas de ambientes virtuais que possibilitam interação multidirecional entre alunos e tutores.

(Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_a_dist%C3%A2ncia)